A cartada - Prólogo
— Encerrada
a cerimônia, tragam-no para a sala de interrogatórios. Eu mesma conduzirei a inquirição.
Deixem-no e saiam. Não quero distrações.
Em um elegante gabinete no 20º andar do edifício do
Ministério Público, a corregedora deixava a ordem incomum para os policiais
cumprirem. Os homens, em quem ela confiava desde que iniciara suas
investigações, concordaram sem discutir.
No corredor, se entreolharam. Quando uma promotora
daquele nível interrogaria um suspeito?
Não era essa a questão nodal, todavia. O que ele
havia feito, isto sim era o mais importante.