A Casa 2
E vida de autor é assim: em dia, escreve 10 mil palavras; no outro, 50. Na reta final de "A Casa das Senhoras Distintas 2", ando fechando a média de 5 mil/dia.
Não estou me cobrando produção, o que é bem inédito. Quero que este seja um livro bom, que o leitor possa terminar satisfeito com as horinhas de leitura. Quero poder passar algum tipo de mensagem.
Vou contar duas histórias. Uma delas, a de Victória, está particularmente me prendendo.
Mademoiselle Victória D´Allencourt, a bela jovem que atende a porta de homens da Casa das Senhoras Distintas, está me contando sua vida ativamente na minha cabeça.
Ela sofreu, porque o grande ponto da Casa são as reviravoltas e o poder de transformar-se em alguém melhor para si mesmo.
O nome dela não é Victória, nem tampouco é uma descendente dos condes D´Allencourt.
Nos primeiros anos contados no livro, ela passar por algumas cidades deste mapa...
Reims, Amiens são apenas dois dos pontos relevantes da trajetória que a leva até a Inglaterra.
Filha de um burguês francês sem qualquer luxo na França do início do século XIX, era apenas uma menina inocente que foi seduzida pelas próprias ilusões.
Ao longo da novelinha, ela se fortalece e se torna uma mulher influente na sociedade inglesa.
Amin faz suas aparições como o bom samaritano que é.
Jonas também aparece.
Marcelle, a "proprietária", nem tanto. Afinal, a filha do duque de Greenville precisa manter-se anônima.
Em março, fecho o livro e começo a revisão.
Enquanto escrevo, leio "O fantasma da ópera", um clássico de mistério e terror ambientado na França. Não imagino que consiga criar uma versão, mas há toques evidentes.
Espero que gostem!
Saúde e paz!