Mary Wollstonecraft
Mary Wollstonecraft nasceu em Londres em 1759 e faleceu na mesma cidade aos 38 anos. Foi escritora, filósofa e defensora dos direitos das mulheres. Escreveu romances, tratados, uma narrativa de viagem, uma história da Revolução Francesa, um livro de boas maneiras e livros infantis. Seu trabalho mais conhecido é Uma reivindicação pelos direitos da mulher, de 1792, no qual argumenta que as mulheres não são, por natureza, inferiores aos homens, mas apenas aparentam ser por falta de educação e escolaridade. Ela sugere que tanto os homens como as mulheres devem ser tratados como seres racionais e concebe uma ordem social baseada na razão.
A vida pessoal da autora foi alvo de mais atenção do que seus trabalhos. Contando com relacionamentos fracassados com Henry Fuseli e Gilbert Imlav (com quem teve uma filha, Fanny), casou-se com o filósofo William Godwin, um dos precursores do anarquismo.
Ela morreu dez dias depois de nascer sua filha mais nova, a conhecida autora de Frankestein, Mary Shelley.
Após sua morte, seu marido publicou uma memória de sua vida, revelando seu estilo menos ortodoxo, o que destruiu sua reputação por quase um século. Somente com o movimento feminista do final do século XIX e início do século XX é que suas críticas à feminilidade convencial ganharam mais importância.
É considerada uma das fundadoras do feminismo filosófico.