Conto


 Durante a Idade Média, designava um relato simples de acontecimentos, sem vincular-se a determinado tipo de expressão literária.

De origem desconhecida, o conto remonta aos primórdios da arte literária, encontrando-se na Bíblia, em escritos do Egito Antigo e na Antiguidade Clássica.

Com a Renascença, uma série de contistas apareceu sobretudo na Itália. No século XIX, autonomizou-se da novela e do romance, ganhando categoria literária, estrutura diferenciada e passou a ser amplamente desenvolvido. Nomes como Maupassant, Poe, Tcheckov e Hoffmann são alguns dos oitocentistas do gênero. Em língua portuguesa, aponta-se Eça de Queirós, Fialho de Almeida, Machado de Assis, Afonso Arinos, Clarice Lispector e muitos outros.

No século XX, desenvolve sutilezas que o aproximam de uma cena do cotidiano poeticamente descrita. Subordinado a leis específicas, não se confunde com a novela e com o romance.

Contém um só drama, um só conflito, uma unidade dramática, uma história, uma ação - uma célula dramática. O passado e o futuro do  momento descrito não são relevantes. Quando devem ser mencionados, são sintetizados em poucas linhas. Tudo é narrado como se, na existência daqueles personagens, apenas aquele momento alcançou importância para ser descrito. Fechando a narrativa, tudo volta ao anonimato.

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