Hipácia





Hypatia foi uma filósofa helenista neoplatônica, além de astrônoma e matemática, que viveu no Egito quando parte do Império Romano do Oriente. 
É a primeira mulher matemática com a vida razoavelmente registrada, reconhecida por ter sido grande professora e conselheira sábia. Sabe-se que ela construiu astrolábios e hidrômetros, ainda que não os tenha inventado.
Embora fosse pagã, era tolerante com cristãos e inclusive os ensinava. 
Rumores de que Hipácia impedia Orestes de se reconciliar com Cirilo levaram ao assassinato dela por um multidão de cristãos liderados por um homem chamado Pedro, o que a transformou em uma mártir da filosofia.
Estudiosos acreditam que Hipácia fez parte da base da lenda de Santa Catarina de Alexandria.
Foi símbolo de virtude cristã na Idade Média e símbolo de oposição ao catolicismo durante o Iluminismo. Durante o século XX, passou a ser vista como ícone dos direitos das mulheres e precursora do movimento feminista.
Sócrates de Constantinopla, contemporâneo de Hipácia, assim a descreveu.

Havia uma mulher em Alexandria chamada Hipácia, filha do filósofo Theon, que alcançou tais realizações na literatura e na ciência, que ultrapassou de longe todos os filósofos de seu próprio tempo. Tendo sido bem-sucedida na escola de Platão e Plotino, ela explicou os princípios da filosofia a seus ouvintes, muitos dos quais vieram de longe para receber suas instruções. Por causa do autodomínio e da facilidade de modos que adquirira em conseqüência do cultivo de sua mente, não raramente aparecia em público na presença dos magistrados. Nem se sentia envergonhada de ir a uma assembleia de homens. Pois todos os homens, por sua extraordinária dignidade e virtude, a admiravam ainda mais.

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