Diário da Lis


Criar é um dos maiores desafios da vida. Pelo menos da minha vida. Criar filhos não é fácil, criar um lar não é fácil, criar um livro não é fácil. Todo dia eu me vejo tendo que renovar as doses de paciência e resistência, tendo que olhar para os meus livros com atenção crítica - autocrítica.
E a cabeça segue falando, contando histórias.
Me sinto uma louca falando comigo mesma através de vozes invisíveis e múltiplas personagenlidades para compreender.
Esta semana, estou especialmente cansada.
Especialmente esgotada.
Especialmente desanimada.
Em momentos assim, meu trabalho deixa de ser prazeroso e passa a ser uma obrigação, da qual eu preciso de férias.
Infelizmente, em plena segunda onda de pandemia, férias não é um conceito muito simples. Em casa estamos, em casa continuaremos até Deus permitir que saiamos.
É claro que não daria para fazer grandes viagens. Escritores tendem a ser bichos duros - de cabeça dura e bolso vazio, basicamente.
E bolso vazio não é algo que relaxe uma cabeça tensa.
Enfim, seguimos em frente. A única coisa que não dá mesmo pra fazer é desistir.
Nem da esperança, nem de nós mesmos, nem do trabalho...

Há uma frase que li e parece oportuna:
Se quer ter a visão do cume, comece a escalar.
Não sei a autoria. Se alguém souber, por favor, me diga.


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